Deus não
faz acepção de pessoa, portanto ele não escolheu um povo, mas sim
umas pessoas que se agradavam Dele e tinham uma conduta adequada aos
seus ensinamentos.
Com o
tempo e as promessas alcançadas pelos escolhidos, foi se tornando um
povo em número e uma nação em merecimentos que alcançaram através
dos tempos seguindo ao Senhor, mas Deus não escolheu uma nação.
Ele escolheu homens de boa conduta e fé para preparar a revelação,
portanto o povo escolhido é o povo que anda com Ele, e não uma
casta ou descendência, isto foi sim usado para a revelação e
condução desta revelação. Muitos foram os que formaram a linhagem
de Abraão, Davi e Jesus, inclusive pessoas de outras tribos fora de
Israel. Concluímos com isto que os preconceitos contra os judeus e a
soberba dos que se dizem judeus e por isto são escolhidos por Deus,
não são atitudes dignas e realistas. Perseguiram uma nação e sua
cultura e não ao povo escolhido, lutaram contra uma religião e não
contra um povo que tem privilégio diante de Deus. Os escolhidos por
Deus são vitoriosos e nunca foram derrotados, os fiéis ao Senhor
não precisam pertencer a uma linhagem ou nação, são por estar em
comunhão com Ele, e por isto tem uma condição privilegiada. A obra
de Deus é universal, e a salvação também, os primeiros a visitar
ao Cristo nascido foram os orientais. O sacrifício de Cristo foi
proporcionado por muitos judeus fiéis as Escrituras e que
participaram da revelação, Deus usou homens para salvar homens. As
nações foram criadas pelo sistema administrativo dos povos em
regiões definidas, mas a vida e a salvação da vida não se
dividem, ou é privilegio de alguns. A injustiça contra os judeus
foi um crime hediondo e irracional, cada um tem o direito de seguir
os seus princípios e fé, isto não é crime. Os escolhidos não são
os judeus, mas sim os que seguem a Deus por fé e conduta, a verdade
é que não existe divisão na criação, e muito menos no amor de
Deus, todos são seus filhos e Ele quer salvar a todos.