O batismo no E. Santo
é um ato de Deus, semelhante ao ato da escolha de um profeta e sua
unção no Antigo Testamento; é uma escolha de Deus e uma graça de
plenitude no Espirito que se declara como propriedade de Deus, o
servo que recebe o batismo. A partir dai, passa a ser protegido por
Deus e dirigido por Ele, a salvação e as revelações das
escrituras se fazem em uma maior comunhão e entendimento, pois o
próprio Deus fala com o seu ungido. A salvação é declarada e não
mais revogada; mesmo que tenha Deus de punir seu servo, ou levar
para evitar a sua perda ou sofrimento, a fidelidade e sabedoria de
Deus está posta em seu servo declarando a sua salvação. Por este
motivo as escrituras dizem que não se pode entender ou julgar os
servos escolhidos de Deus, pois ninguém entende por completo as
ações de Deus; quem tem entendimento e sabedoria para escrutar o
que o Espirito Santo de Deus faz e fará, diz a escritura. Para que
isto aconteça, é preciso ter uma comunhão ativa e efetiva com o
Senhor, e só Ele sabe quem lhe serve verdadeiramente, pois é uma
graça imerecida; onde Deus conhece o seu interior e seu exterior (obras), e só Ele é a autoridade. Onde existe a humildade e desejo
de obediência de seu escolhido, passa a se revelar a face de Deus,
criatura sua, seu instrumento eterno. As evidencias externas são o
falar em línguas estranhas, digo: dos anjos, e uma mudança total e
progressiva de vitórias concedidas e um ministério declarado e
entendido pelo batizando. Apesar de muitas lutas a alegria não se
aparte do batizando, demonstrando a revelação, fidelidade e
discernimento.